domingo, 20 de junho de 2010

Lamentável tudo isso....

A triste sina de Heloísa Helena

Emir Sader no Carta Maior
 
Heloisa Helena havia feito campanha contra o aborto, embora presidente de um partido que havia se pronunciado a favor. Ao mesmo tempo, ela afirmou que preferia seus 10 minutos na TV Globo do que não renovar a concessão do canal de televisão privado venezuelano feito por Hugo Chavez.

Sabia-se, pelo seu próprio estilo – revelado claramente na campanha eleitoral de 2006 -, que ela atua individualmente e não como dirigente de um coletivo partidário. Recentemente ela questionou o resultado da consulta interna feita para indicar o candidato à presidência. Ela preferia que o PSOL apoiasse Marina, mas rapidamente se revelou, nas negociações, como não havia identidade ideológica e política mínima entre o partido e a candidatura da Marina.

Heloisa Helena tinha afirmado que não faria campanha nas eleições para o vencedor da consulta – Plinio de Arruda Sampaio. Mais recentemente, reafirmou que apóia Marina nas eleições presidenciais, contrariando frontalmente a posição formalmente adotada pelo PSOL. Plinio pediu que ela seja removida da direção do PSOL, pelas posições que tem tomado.

Heloisa Helena disse também que “já entregou sua cota” e que agora se dedicaria ao povo do Alagoas – isto é, à sua candidatura ao Senado. Acrescentou que teria sido usada pelo partido na campanha presidencial.

Uma atitude absolutamente individualista, coerente com o seu comportamento na campanha presidencial, que privilegia sua campanha, que lhe garanta um mandato, independentemente do desempenho do seu partido. Já na campanha para vereadora, Heloisa Helena havia dito que o companheiro de bancada do mesmo partido tinha sido eleito sem mérito, pelos votos dela, que não merecia ter um mandato.

Não será de surpreender se ela fizer a campanha da Marina e, finalmente, se eleita, sair definitivamente do PSOL e se vincular ao PV ou a algum outro partido, ou, se não eleita, se retirar da política.

Uma triste sina de quem pretendia encarnar uma perspectiva mais radical do que o PT e construir um partido com essa perspectiva. Hoje falta ao respeito com o seu partido e com Plinio de Arruda Sampaio e toda sua trajetória de lutas na esquerda brasileira.

A "lógica" do pensamento único.....

Armadilhas da meritocracia

REJANE DE OLIVEIRA*

Dentro da lógica do mercado, hoje está colocada na sociedade a discussão sobre a avaliação do trabalho dos educadores casada com o pagamento por mérito. Pouco, no entanto, discute-se a respeito da qualidade da educação oferecida em todas as redes, sobretudo na pública. Na rede estadual do Rio Grande do Sul a avaliação qualitativa dos profissionais já é feita dentro dos planos de carreira, onde a progressão nos níveis e nas classes se dá mediante a capacitação, portanto, por merecimento. Só que este mérito não está inserido dentro da visão mercadológica.

A meritocracia ora em discussão parte de aferições voltadas a estabelecer um ranqueamento de “bons e maus profissionais”, de “bons e maus alunos”, de “boas e más” escolas. Desconsidera por completo a diversidade sócio-econômica-cultural de cada comunidade escolar. Se olharmos um pouco adiante, perceberemos que o ranqueamento forçaria a migração de alunos e educadores para as ditas escolas de melhor qualidade, justificando os processos de multisseriação, enturmação e municipalização. E o que é mais grave, levaria ao fechamento de escolas, uma vez que a meta é retirar do Estado o papel de garantidor de políticas públicas. Teríamos então um conjunto de escolas de excelência e outro conjunto de escolas com portas fechadas.

A meritocracia também rotularia os profissionais entre os que são garantidores e os que não são garantidores da qualidade. Já os alunos seriam classificados entre os que conseguem e os que não conseguem aprender. Nestes casos, desconsidera-se por completo o processo de construção do conhecimento. É uma forma de justificar demissões de servidores públicos concursados. O trabalho do educador tem de ser avaliado pelo cidadão e não por burocratas encastelados em órgãos públicos. Além disso, como já temos um processo de avaliação, quem precisa ser avaliado é o Estado, que teoricamente é o responsável pela oferta de um serviço público de qualidade. Essas são premissas básicas. Outras são apenas defesas de uma visão privada.

A qualidade da educação, que jamais se conseguirá com o pagamento por mérito, passa por investimentos na qualificação profissional, na infraestrutura das escolas, em materiais pedagógicos, no pleno funcionamento de bibliotecas e laboratórios. É preciso, por exemplo, que o Estado cumpra a lei que determina a instalação (e funcionamento) de bibliotecas em todas as escolas da rede. Sem estas condições é difícil garantir uma educação com um mínimo de qualidade. A meritocracia insere-se na visão de que a única ferramenta capaz de avaliar o aluno é o estabelecimento de provas padronizadas, um equívoco em relação ao que realmente significa a construção do conhecimento.

O processo educacional exige que se leve em consideração a realidade local, as experiências e a bagagem de cada aluno. A escola cumpre um importante papel social no desenvolvimento de valores, sendo responsável pela elaboração de um pensamento crítico e pela formação plena para a cidadania. Portanto, ao estabelecer disputas dentro de um espaço que deve ser de construção de valores a meritocracia anda na contramão do que se entende por uma educação que liberte e desperte para o desenvolvimento de consciências críticas.

* A Professora REJANE DE OLIVEIRA é presidente do CPERS/Sindicato
Artigo publicado no jornal Zero Hora, de Porto Alegre/RS, edição do dia 10 de junho de 2010
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=301&menu=36

O Dunga pisou na bola....


Guerreiros da cerveja.
 
 Marcos Rolim*

Dunga tem recebido muitas críticas na crônica esportiva. Diante delas, fico sempre com a impressão de que não se trata do técnico, nem das partidas de futebol, mas da ideia que cada um tem sobre o futebol e sobre os modelos – sempre idealizados – do que seja “jogar bem”. Sim, é claro, Dunga poderia ter levado Ganso e Neymar, ao invés de, digamos, Josué e Grafite. Mas, convenhamos, isso não deveria importar muito diante do fato incontestável de que temos um time competitivo com o qual podemos ser campeões.

Nem deveria obscurecer os méritos de Dunga na formação de um conceito que se desloca – até aqui vitoriosamente – em campo. Bem, mas esta não é uma crônica sobre futebol. Antes, penso que seja uma crônica sobre o silêncio.O maior erro de Dunga não foi objeto de atenção dos comentaristas, nem produziu debate na imprensa brasileira. Refiro-me ao fato de o técnico da Seleção estar alugando sua merecida e respeitável imagem de “guerreiro” à venda de uma cerveja.

Como se sabe, alguns dos titulares da Seleção Brasileira também foram contratados para este papel de garotos-propaganda de bebida alcoólica. Tivemos, aqui e ali, uma ou outra observação sobre o fato, mas nenhum debate. Tudo se passa como se fosse um episódio “normal”. Será? Penso que não. Ilana Pinsky, em artigo na Folha de S. Paulo, chamou atenção para o fato de que 87% do merchandising e mais de 70% das propagandas da TV aberta de bebidas alcoólicas são veiculadas nos intervalos ou durante os programas esportivos. Só isso já seria preocupante quando se sabe, segundo estudos da Organização Mundial de Saúde, que os custos derivados do consumo de bebidas alcoólicas na América do Sul representam de 8% a 15% do total dos gastos com saúde pública, o que contrasta com o comprometimento médio de 4% dos orçamentos na área no resto do mundo. Bebe-se muito por aqui, então. Muito mais do que seria razoável.

Mas quando associamos o consumo de bebidas alcoólicas à prática esportiva – e, especialmente, quando vinculamos simbolicamente nossas maiores conquistas e nossos ídolos no futebol ao hábito de beber – o que fazemos é aumentar o problema.O consumo de bebidas alcoólicas no Brasil é um hábito firmado no público jovem – entre 18 e 29 anos – e se concentra muito entre os homens (78%). Não por acaso, então, as estratégias de marketing envolvem mensagens apelativas com mulheres (o que permite a associação entre desejo sexual masculino e bebidas) e esportes (destacadamente o futebol). A ironia é que o álcool deprecia as possibilidades de qualquer atleta e tende a transformar os mais ardentes sonhos sexuais masculinos em pesadelos patéticos.

Mais do que isso, o consumo de bebidas alcoólicas está correlacionado fortemente à violência, ao sexo desprotegido e aos acidentes de trânsito. Tratamos, então, queiramos ou não, dos estímulos que a propaganda pode oferecer à morte. Mas o que é a morte diante de lucros bilionários e milhões em verbas publicitárias? Um brinde ao silêncio, então.

Estudantes de Porto Rico também lutam...


Estudantes de Porto Rico em luta pela universidade pública

Elaine Tavares no seu blog Palavras Insurgentes

Nestes tempos de Copa do Mundo, quando o planeta inteiro vira uma bola e as emissoras de televisão dão destaque aos mínimos fazeres dos craques do futebol, um pequeno país do Caribe, a menor das ilhas das Antilhas Maiores, vive um movimento de luta que já dura quase dois meses, mas permanece no silêncio da mídia. E não é para menos, Porto Rico é um pedaço de terra agregado dos Estados Unidos, um país dominado e subjugado, sem direito a gritar por liberdade, apesar de oficialmente chamar-se “estado livre associado”. Conquistado pela Espanha em 1493, o pequeno país foi ocupado militarmente pelos Estados Unidos em 1898, trocando de dono desde então. Porto Rico foi colônia até 1952, quando passou a ser considerado um estado autônomo, tendo direito inclusive a eleição de seus dirigentes. Essa “concessão” por parte dos Estados Unidos não aconteceu por bondade. Ela foi alavancada pela luta do povo que se levantou em rebelião no chamado “grito de Jayuya”. Por conta desta luta veio autonomia, mas ela existe só na aparência, uma vez que a moeda, a defesa, e as políticas de relações exteriores e comerciais de Porto Rico são totalmente comandadas pelos Estados Unidos.

A luta da gente de Porto Rico por independência nunca cessou. Vem desde os Tainos, povos originários que foram dizimados pelos espanhóis, e segue até hoje. Muitas foram as revoltas e revoluções, todas abafadas militarmente pela metrópole colonial. Os Estados Unidos realizaram vários plebiscitos para que a população escolhesse entre ser livre, permanecer como estado autônomo ou se integrar à nação estadunidense, sendo o último deles no ano de 1998. A maioria decidiu por permanecer como está, mas este resultado é contestado pelas gentes que lutam por libertação. “É preciso que se compreenda como se forma essa maioria, o poder financeiro que está por trás, a despolitização causada pela própria condição de colônia”. A velha Borinquen (nome originário que significa ilha do senhor valente), de 176 quilômetros de comprimento por 56 de largura, que foi uma das primeiras ilhas vistas por Cristóvão Colombo, volta e meia assoma em meio ao domínio estadunidense e as gentes se lembram quem são. Então ressurgem as lutas de libertação.

Os estudantes
Em todo o mundo os estudantes são quase sempre a ponta de lança nas revoltas e revoluções. Por estarem num ambiente de conhecimento e por possuírem a deliciosa rebeldia juvenil, eles abrem janelas nos muros escuros da opressão e saltam por elas, com suas bandeiras e utopias. Assim tem sido em Porto Rico desde que o país foi entregue aos Estados Unidos como despojo de guerra. Ocupado militarmente, Porto Rico precisou se levantar em muitas batalhas para defender sua cultura e sua história. E, quando os Estados Unidos tentaram imputar uma nova língua ao povo local em 1902, os estudantes disseram não. E resistiram no que ficou conhecido como “guerra da língua”. Até hoje o país mantém o espanhol como língua oficial por se entender mais para a América Latina do que para o norte. Hoje, são os estudantes universitários, outra vez, que escrevem mais uma página da história do pequeno país, numa greve memorável na qual reivindicam a autonomia para a universidade e lutam contra a privatização do ensino público.

No dia 21 de abril de 2010 os estudantes da Universidade de Porto Rico iniciaram uma greve contra uma nova lei que prepara a privatização da instituição, privando a universidade de recursos, assim como também a saúde, a cultura e a assistência social. Em pouco tempo, o que era só um movimento estudantil passou a ser uma luta nacional. Como se um grande dique de sonhos e esperanças estivesse se rompido as gentes começaram a identificar na luta particularista dos estudantes um projeto de nação. No grito contra a privatização e pela autonomia da universidade, também os estudantes foram percebendo que a questão era muito mais profunda e assomou, de novo, o desejo de liberdade popular.

A lei que levou os estudantes às ruas acabou por provocar o congelamento de salários dos trabalhadores públicos e também eles, mais de 15 mil, foram para as ruas defender seus direitos e os serviços públicos em geral. Como a população mais pobre depende dos serviços públicos no que diz respeito à educação, saúde e assistência social, o apoio às lutas dos trabalhadores e estudantes foi imediato. Já em 2005 os estudantes universitários tinham realizado greves, uma vez que o processo de privatização vem se fazendo devagar, como em quase toda América Latina, mas, este ano, as medidas do governo, reduzindo o orçamento e aumentando o valor das matrículas foram decisivas para outra explosão que, com a parceria dos trabalhadores, se transformou numa tormenta.

Já se vão quase dois meses e a luta segue firme em Porto Rico. E, como sempre acontece, a repressão tem sido violenta. Os estudantes fizeram greve de ocupação e o governo colocou a universidade sob sítio impedindo a entrada de água e alimentos. Mas, o povo, solidário, tem encontrado maneiras de fazer chegar a comida e a água. A medida de força levou o país a se levantar e sindicalistas, artistas, trabalhadores de todos os tipos realizam marchas, atos políticos, colocam o país em efervescência.

No mês de maio o governo ameaçou suspender o ano acadêmico e declarou que a UPR iria perder sua condição de universidade pública. Alegava que a greve era abusiva, ilegal e, por isso, endurecia na repressão e na criminalização dos estudantes. Como se pode notar, tudo muito igual, receita da cartilha neoliberal e entreguista bem comum aos governantes desta nossa América Latina. Mas, os estudantes não se intimidaram. Exigiam negociações e mantinham a greve. A mobilização popular tomava dimensões gigantescas e o governo teve de recuar, abrindo negociações. De qualquer forma há uma guerra midiática em curso. Na televisão porto-riquenha o governo e entidades empresariais gastam fortunas tentando convencer a população de que a greve na universidade é ruim para o país. Por outro lado, os estudantes, através da “Rádio Huelga” (http://radiohuelga.com/wordpress) buscam o diálogo com o povo, mostrando que quando as gentes estão unidas, podem vencer, como já aconteceu no final dos anos 90, quando mobilizações como essa tiraram as tropas estadunidenses da região de Vieques.

Hoje, na metade do mês de junho, a luta no campus de Río Piedras continua. Os estudantes que seguem acampados na UPR realizam atos, fazem formaturas simbólicas, criam hortas comunitárias, fazem limpeza, promovem teatro, chamam a população para visitar o campus, para que possa ver como é possível existir uma universidade autossustentada, autônoma, e livre para pensar a realidade nacional. As negociações seguem de maneira lenta, a universidade continua sitiada, a repressão recrudesce.

Os estudantes estão esperançosos com um novo mediador do conflito, o ex-juiz Pedro Lopez Oliver, que parece estar conseguido fazer avançar as conversas e pode até ser que nos próximos dias as coisas se resolvam, com o governo voltando atrás no aumento das taxas de matrícula e na retirada de orçamento da universidade e garantindo que nada será privatizado. Os grevistas também querem garantias de não punição uma vez que há ameaças de expulsão das lideranças. Só assim o movimento encerra.

Veja a fala dos estudantes numa mensagem ao país!

http://www.youtube.com/watch?v=ED03HiVzRd0

A luta continua para os aposentados....

Lula veta o fim do fator previdenciário e sanciona os 7,72% aos aposentados

O governo Lula esperou estarem todos de olho na estréia Seleção do Brasil na Copa do Mundo, para anunciar o veto ao fim do fator previdenciário. Entretanto, os aposentados e pensionistas obtiveram o reajuste de 7,72%, contra os 6,14% que o governo pretendia pagar; essa foi uma vitória
A decisão, na realidade, já estava anunciada. Mesmo a contragosto, o presidente Lula sancionou o reajuste de 7,72% aos 8,1 milhões de aposentados e pensionistas que ganham mais que um salário mínimo. Essa foi uma grande vitória dos aposentados e organizações que lutaram em defesa desse reajuste. Afinal, não podemos esquecer quando a medida provisória ainda era analisada na Câmara dos Deputados, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), chegou a dizer que os aposentados “não tem o que reclamar”. Ele defendeu arduamente o reajuste rebaixado que havia sido acordado com as centrais CUT e Força Sindical. “Os 6,14% foram um acordo entre as centrais e o governo federal. Não foi um número cabalístico”, alardeou.
Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já anunciou que o governo fará cortes no orçamento para compensar os gastos com o reajuste. “O presidente Lula nos liberou para fazer os cortes necessários, que vão compensar os 7,7%”, disse.
Fator previdenciário - O veto ao fim do fator previdenciário também já era anunciado. Lula iria vetar essa medida mesmo tendo sido aprovada pela Câmara e pelo Senado, após inúmeras mobilizações dos aposentados, da Conlutas e outras entidades.
O fator foi imposto pelo governo FHC em 1999. Era parte de uma política neoliberal de adiar ao máximo as aposentadorias, de sugar cada vez mais a vida do trabalhador. FHC instituiu, Lula manteve. O fim da aposentadoria por tempo de contribuição em troca da aposentadoria por idade, levando em conta ainda que a expectativa de vida aumentou, mas em levarem conta o quanto o trabalhador mais necessitado começa a trabalhar cedo e, na maioria das vezes, em péssimas condições de trabalho.
Se mantido o veto, o trabalhador levará mais tempo para se aposentar ou receberá aposentadoria menor. O fator previdenciário obriga os trabalhadores a trabalharem cada vez mais, sob o risco de terem seus benefícios reduzidos.
Manter a luta – O veto do presidente Lula ao fator previdenciário não significa que essa luta acabou. O Congresso pode ainda derrubar o veto. Os trabalhadores paraguaios estão dando um exemplo de luta nessa semana. Apesar de o Congresso ter aprovada a jornada de seis horas semanais aos servidores públicos, direito já adquirido na Constituição, o presidente Fernando Lugo vetou. A Mesa Coordenadora Sindical e outras entidades estão convocando novas mobilizações dos servidores para exigir que o Congresso derrube o veto do presidente.
No Brasil, não podemos fazer diferente. Entidades de luta, os aposentados precisam voltar as mobilizações para o Congresso para garantir que os parlamentares derrubem o veto do presidente Lula e acabe com esse famigerado fator.
"Acredito que nós aposentados fizemos a nossa parte. Avançamos nas conquistas e ganhamos o respeito das autoridades, mostramos que somos fortes e organizados. Cumprimos nossa missão, mas continuaremos a lutar pela derrubada do veto do fator e pela aprovação do PL 4434/08, que recompõe as perdas do passado", informou o presidente da Confederação Brasileira dos aposentados e Pensionistas (COBAP), Warley Martins.

(Com informações dos sites do UOL, Copab e PSTU) via ConLutas