quinta-feira, 24 de abril de 2008

Terror e Escuridão - José Mercader




O Papa Está Muito Equivocado
Que lastimável o silêncio da Igreja!

Por Robert Reyes.

Segui com atenção a visita pastoral do Papa Bento XVI aos Estados Unidos, especialmente sua mensagem à Organização das Nações Unidas. Devo começar por dizer que o Papa está muito equivocado em seu conceito do que é o governo norte-americano, parece-me uma grande insolência que tenha celebrado seu aniversário ao lado do maior terrorista, culpado de milhões de mortes e o principal obstáculo para que América Latina seja inundada pelo desenvolvimento social, médico, cultural, e todas aquelas coisas da globalização.

O mais alarmante da Mensagem à ONU foi omitir o genocídio do povo iraquiano. Em todos seus discursos o Papa esqueceu de exigir em nome do Deus da vida que – diz ele representar- que se pare esse massacre. Que inocência calar diante o culpado! Que lastimável o silêncio da Igreja! Parece que hoje se repete a triste cena dos silêncios, assim como no holocausto nazista, quando milhares de inocentes morreram nos campos de concentração.

É alarmante que no terceiro milênio do cristianismo ainda Roma escolha Papas que se vendem ao melhor preço. Porque o silêncio mantido por Bento XVI na ONU e na Casa Branca não foi de graça nem diplomático, foi uma bofetada à fé, ao evangelho e a Cristo Redentor.

Todo Estado tem o dever primário de proteger a própria população de violações graves e contínuas dos direitos humanos, como também das conseqüências das crises humanitárias, já sejam provocadas pela natureza ou pelo homem, disse ontem o Papa alemão. Pergunto-me como cristão: por acaso o estado norte-americano protege? Por acaso este respeita os direitos humanos? Quem provoca crises humanitárias e... até naturais? Então, como a resposta é muito óbvia ( os Estados Unidos), por que não aproveitar aquela tribuna para exigir que se pare o extermínio iraquiano. Porque aquela não é uma guerra preventiva, é o extermínio de um povo inteiro.

Afirma o Pontífice que sua presença nesta Assembléia é uma mostra de estima pelas Nações Unidas e é considerada como expressão da esperança em que a Organização sirva cada vez mais como signo de unidade entre os Estados e como instrumento ao serviço de toda a família humana.” Como se atreve a dizer este senhor que ele é esperança para a ONU, essa instituição deixou de funcionar quando os Estados Unidos dominaram sua voz e submeteram sua legalidade em favor dos interesses nefastos do criminoso George Bush e seus afãs de guerra e violação dos Direitos Humanos.

Por isso minha réplica ao “Santo Padre” que novamente se equivocou em terra americana. Desejo poder mandar ao Papa todos os inumeráveis e intermináveis arquivos das gravíssimas violações de Direitos Humanos que acontecem na América Latina e cujo único responsável tem sido o estado norte-americano. Novamente um Judas Iscariotes tem assomado seu nariz onde não deve, creio que tem sido muito triste e vergonhoso o espetáculo do Papa naquele país. E mais vergonhoso seu insolente silêncio. É que não me cabe na cabeça que este indivíduo não tenha pedido o fim da invasão no Iraque e, que não tenha exortado os norte-americanos a saberem escolher seu caminho porque as atuais circunstâscias nos demonstram que esse país caminha para sua própria autodestruição.

Também disse o elemento romano que As Nações Unidas seguem sendo um lugar privilegiado em que a Igreja está comprometida a levar sua própria experiência “em humanidade”, desenvolvida ao longo dos séculos entre povos de toda raça e cultura, e a pô-la à disposição de todos os membros da comunidade internacional. Isso é mentira, é uma ofensa a nossos povos. Quantas vezes essa instituição falhou em contra de nossos irmãos países latino-americanos e se tornou em mais uma organização inquisidora que num lugar privilegiado. É que é muito descaro dizer que a Igreja tem experiência de humanidade, porque com suas exceções, demonstrou ao longo dos séculos ser uma religião contrária ao Evangelho, aos direitos fundamentais dos povos e dos homens. Sim, é a mais intransigente e imoral de todas.

Quem não acredite em mim dê uma olhada na nefasta hierarquia que perambula em nosso país, camuflada com mitras e cajados, com aparência fúnebre e carregada de ódios, de frustrações e de exclusão.

Olhem esta estupidez, o Papa ao delinqüente do Bush:

Os estadunidenses o sabem por experiência: quase todas as cidades deste País têm monumentos em homenagem aos que têm sacrificado sua vida em defesa da liberdade, tanto em sua própria terra como em outros lugares... Os Estados Unidos têm se mostrado sempre generosos em ir ao encontro das necessidades humanas imediatas, promovendo o desenvolvimento e oferecendo alívio às vitimas das catástrofes naturais. Tenho a confiança de que esta preocupação pela grande família humana seguirá manifestando-se com o apoio aos esforços pacientes da diplomacia internacional orientados a solucionar os conflitos e a promover o progresso.

E agora o delinqüente ao Papa:

Foi um momento especial poder conversar com o Santo Padre no Salão Oval. É um humilde servidor de Deus. É um professor brilhante. É uma alma cálida e generosa...

Juntos, durante quase sete anos e meio nos temos esforçado por respeitar a dignidade da vida humana. Durante os últimos anos, meu governo interrompeu o financiamento de grupos estrangeiros que realizam ou promovem o aborto usando dinheiro dos contribuintes estadunidenses. Temos trabalhado juntos para proteger da violência as vitimas não nascidas e para acabar com a bárbara prática do aborto de nascimento parcial. Temos-nos mantidos firmes em nossa crença de que os avanços médicos prometedores podem coexistir com as práticas médicas éticas. Uma das vantagens de ser Presidente é que posso ver com meus próprios olhos a forma em que as verdades fundamentais expressadas pelo Santo Padre motivam as pessoas. Os tenho visto viver o Evangelho em inumeráveis atos de compaixão e valentia. Tenho-me unido a vocês ao tratar de cumprir o nobre clamor das Escrituras: ver a imagem de Deus em toda a humanidade e respeitar a dignidade de cada ser humano na Terra.

Que ironia, não? A visita do Papa tem sido uma asquerosa injúria, uma blasfêmia, um ato de circo muito barato.

O único que diria ao Papa respeito a esta visita são duas coisas:

1.Equivocou-se de história.

2.Como diz a canção de Ali: “Eu venho de onde o Senhor não tem ido”...ah. E claro uma mais direita: Sr. Papa “basta de mentes hipócritas”...aqui ainda seguem matando cristãos por defender uma cruz. Mas a cruz que nos impôs historicamente o imperialismo ianque começa a ser suave em nossos homens, porque aqui onde o Senhor não tem vindo há REVOLUÇÃO, é o mais belo processo baseado na igualdade, na justiça, na liberdade, no amor.


Versão em português: Allisson Gabrielle de América Latina Palavra Viva.




Stroszek

Bruno Stroszek é o personagem principal deste filme, realizado por Werner Herzog em 1977. Bruno sofre de atrasos psico-intelectuais e é liberto de uma cadeia, onde tinha sido encarcerado devido às zaragatas que frequentemente arranjava, dado o seu estado mental. Nesse momento conhece Eva, uma prostituta, por quem imediatamente se apaixona, e Scheitz um velho delirante e castiço, seu vizinho. Bruno é, de certa forma, uma personagem carente e sensível. É músico nas horas vagas e toca deambolando pelas ruas. Não tem noção das coisas mais elementares, é nayf e deixa-se enganar com uma facilidade tremenda por quem quer que seja. Bruno, Scheitz e Eva viajam para os Estados Unidos em busca do sonho Americano e não tardam a encontrar uma realidade bem diferente da que esperavam. Encontram a América real, fria, desumanizada. Fonte


Gênero: Drama
Diretor: Werner Herzog
Duração: 115 minutos
Ano de Lançamento: 1977
País de Origem: Alemanha
Idioma do Áudio: Alemão / Inglês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0075276

Qualidade de Vídeo:
DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 811 Kbps
Áudio Codec: Divx (wma)
Áudio Bitrate: 128
Resolução: 640x384
Formato de Tela: Widescreen
Frame Rate: 25.000 FPS
Tamanho: 697 Mb
Legendas: Em anexo


Bruno S. (Der Bruno Stroszek)
Eva Mattes (Eva)
Clemens Scheitz (Scheitz)
Wilhelm von Homburg (Cafetão)
Burkhard Driest (Cafetão)
Clayton Szalpinski (Mecânico)
Ely Rodriguez (Mecânico)
Alfred Edel (Dretor da Prisão)
Scott McKain (Scott)
Mais detalhes

- O filme foi escrito em quatro dias e especificamente para o ator Bruno S., sendo filmado em Berlim e em duas cidades no estado norte-americano de Wisconsin.
- Muitos dos personagens, com exceção dos três principais: Bruno Stroszek (Bruno S.), Eva (Eva Mattes) e Scheitz (Clemens Scheitz), foram encenados por não-atores.
- Foi o último filme que Ian Curtis, vocalista do Joy Division, viu antes de se suicidar

Vejo Stroszek como um filme, de certa maneira, neo-realista. Com efeito, Herzog capta a realidade no seu estado mais miserável e crú. Bruno Stroszek está para Herzog como Edmund para Rosselini ou Antonio para De Sica. Este filme é uma crítica ao mundo dos números, ao mundo em que o dinheiro se torna necessário e o bom coração um peso. Uma crítica à América do sonho sonhado, que a realidade destrói e torna pretérito. Estamos habituados a ver os grandes realizadores fazerem enormes exigências aos actores. Veja-se, a título exemplificativo, Polanski e Adrien Brody, ou Von Trier e Bjork. Pega-se num argumento com o cunho pessoal do "auteur" e o actor tem que se enquadrar na personagem previamente delineada. Aliás, é isso que vulgarmente distingue um actor de um amador, a capacidade de ser muitos eu's, de representar, de fingir, de ser o que não se é. Fonte

não esqueça de fazer o registro no makingoff antes de baixar o filme, é gratuito.

Download abaixo:

Arquivo anexado Stroszek.1977.Werner.Herzog.DVDRip.XviD.ENG.freakyflicks.torrent filme
Arquivo anexado Stroszek.1977.Werner.Herzog.DVDRip.XviD.ENG.freakyflicks.sub.rar legendas


Festa de título no Gigante

Torcida enlouquece com classificação histórica do Inter
Agência
Andrezinho e Fernandão comemoram gol do Internacional sobre o Paraná

Ainda faltam seis jogos para o Inter conquistar a Copa do Brasil e garantir o retorno à Libertadores em 2009, ano de seu centenário, mas o clima nesta quarta-feira, entre os torcedores, foi de campeão. Orgulhosa pela vitória heróica de 5 a 1 sobre o Paraná, os colorados fizeram uma festa impressionante.

Assim que o árbitro encerrou a partida, o Beira-Rio explodiu em euforia. O técnico Abel Braga, emocionado, foi ao vestiário com as mãos para cima, aplaudindo a galera.

- Essa vitória tem toda a participação deles - afirma.

Fernandão, no meio do gramado, chamou os jogadores. Juntos, eles foram até a mureta que separa o campo da torcida para fazer um agradecimento coletivo à torcida, que não parou de cantar um único segundo.

- Resgatamos aqueles grandes momentos que havíamos vivido. E vamos viver muitos outros ainda - comenta o capitão.