quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Raul Seixas - Krig-Ha, Bandolo! (1973)




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O fim da Família Nuclear Burguesa


A discussão em torno do que é a família nos dias de hoje já desencadeou e continua desencadeando muitos debates e poucas conclusões. No entanto, o conceito de família que nós conhecemos e aprendemos a respeitar e a reproduzir, que é a família nuclear burguesa, parece que já está mesmo nos seus últimos instantes de agonia e com um quadro irreversível. Aliás, diga-se de passagem, já vai tarde.

Esse conceito padrão da família nuclear, ao contrário do que Freud pensava, não é algo perpétuo e imutável mas, pelo contrário, como todas as outras relações sociais, são resultados de um processo histórico que, naturalmente, tem seu início, meio e fim. Essa concepção equivocada de Freud acabou por levá-lo, por exemplo, a estruturar toda uma teoria para explicar a formação do homem (o complexo de Édipo) nos seus primeiros anos de vida, que era extremamente ineficaz para explicar a formação da mulher. Freud não enxergou que a família nuclear era extremamente paternalista e machista, pois reduzia a mulher a um mero objeto sexual que não podia falar, pensar e muito menos participar da vida política e econômica da sociedade a qual pertencia. Os inúmeros casos de histeria de que sofriam as mulheres dos séc. XIX e início do XX, e que foram diagnosticados pelo próprio Freud, são hoje reconhecidos de forma irrefutável como distúrbios psicopatológicos decorrentes das situações de privação e de subserviência à que eram submetidas as mulheres daquela época.

Portanto, essa família nuclear é o resultado de um longo processo histórico que se formou e forjou várias de suas características durante o processo de colonização imposto pela Europa aos diversos povos de todos os outros continentes do globo. Já que os métodos usados para submeter esses outros povos (espoliação, violência física e psíquica, selvageria, assassinatos, etc.) também foram aplicados às mulheres, crianças e aos trabalhadores assalariados e camponeses, pertencentes às classes menos abastadas e, conseqüentemente, de menor relevância hierárquica na camada social do próprio território europeu. Isso fica ainda mais claro quando nos reportamos ao período da primeira Revolução Industrial, onde essa ordem é consolidada e pode-se ver o enclausuramento das mulheres e crianças nos lares burgueses e a exploração do trabalho de homens, mulheres e crianças nas fábricas, por períodos que alcançavam de 16 a 18 horas diárias de trabalho em condições desumanas. Obviamente, toda essa cultura de superioridade étnica, racial, moral, tecnológica e também divina, já que é o período em que a ética protestante se solidifica e trás a ideologia de que o homem, através do capital, tem a missão de terminar a obra de Deus na Terra, também iria se estender para o âmbito familiar. Como bem explicitou R. Kurz em seu livro, Os últimos combates:

? Porque havia degradado a si mesmo enquanto máquina social insensível, o homem branco colonizou a mulher como um animal hipersensível. Ela deveria responder por tudo que ele não mais podia sentir ou desfrutar: pelos sentimentos e pela dedicação afetiva, pela estética cotidiana e pela mobilização da sensualidade, enclausurada na prisão de segurança máxima da célula familiar modernizada em sua privacidade abstrata. Com isso, foram atribuídas à mulher as mesmas características reservadas aos selvagens, às pessoas de diferente cor de pele, à criança e aos culturalmente subordinados [...]?

Sendo assim, não há porque chorar o fim dessa instituição falida, covarde e despótica que é a família nuclear burguesa, já que a liberdade de inserção da mulher na sociedade como um todo é extremamente incompatível com essa forma familiar. E, nesse caso, não só a liberdade da mulher mas também da criança que se livra desse estigma de ter que encontrar todas as suas necessidades de formação moral, ética, sentimental, etc. apenas naqueles poucos membros da família que pensam ser suficientes para, neste ambiente privatizado e isolado, suprir todas essas necessidades da formação infantil sem que haja a integração com toda a comunidade. É bom lembrar que todas as teorias que tentaram descrever uma sociedade perfeita, desde Platão, Thomas Morus e Marx, apenas para citar alguns, eram radicalmente contra a instituição familiar como sendo um ambiente adequado e suficiente para a educação e a formação de homens e mulheres que visavam o bem comum. Platão, por exemplo, chegou a propor na sua obra, A República, que a mãe se quer conhecesse seu filho após o parto, sendo este colocado junto a outros recém-nascidos, a mãe deveria amamentar a qualquer um como se seu filho fosse, já que a formação da criança visava o bem de toda a Cidade Estado e não apenas o seu núcleo familiar. Já Marx, enxergou na família burguesa a degradação e a condição de subserviência e submissão da mulher em relação ao seu marido. Esta, era obrigada a abdicar de toda as suas vontades e desejos de realizações pessoais e/ou profissionais e se contentar em se realizar no sucesso e na competência do seu chefe (essa era a denominação para o homem: chefe de família) para ganhar dinheiro (o fim único e último da sociedade capitalista), garantindo o conforto e o sustendo do lar.

O mais impressionante foi a forma com que esse ideal de família se proliferou e se tornou hegemônica, a tal ponto, que a própria classe trabalhadora lutava e sonhava em alcançar aquele status de família burguesa, mesmo sendo seus interesses completamente antagônicos aos da burguesia. Como disse Mark Poster em seu livro, Teoria crítica da família:

? Ao contrário da burguesia liberal de uma época anterior, que se levantou contra a aristocracia em parte como um movimento de repulsa em face de sua vida familiar promíscua (época do Ancien Regime), a classe trabalhadora ou, pelo menos, importantes setores dela reconheceram a legitimidade moral da burguesia ao adotar a sua estrutura familiar. A classe trabalhadora européia e norte-americana não encontrou melhor forma de criar os filhos, repartir afeição e sexualidade entre os sexos e desfrutar as horas de lazer do que imitar ou aspirar aos padrões burgueses. A transformação da estrutura familiar da classe trabalhadora é um dos aspectos não-registrados do êxito político da democracia burguesa.?

Aproveitar esse momento em que o velho está morrendo para que o novo venha a nascer é imprescindível para que possamos fazer uma leitura dessas mudanças e possamos direcionar a sociedade para algo melhor e mais justo. Como costumava dizer o filósofo e matemático, Leibniz: ?O presente está sempre grávido do futuro.? Nesse caso, podemos dizer que a hora do parto já está chegando e que já entramos na fase das contrações. Mas, para não cairmos em mais um engodo como esse da família nuclear burguesa que acabamos de ver, devemos estar atentos a essas mudanças para que a nossa contaminação por novos valores e ideologias que são contrárias aos interesses de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária, seja a menor possível; já que é praticamente impossível viver numa determinada época e pertencer a uma determinada sociedade sem ser influenciado por ela, seja para o bem ou para o mal; mas sem maniqueísmos.

Renato Prata Biar; historiador; Rio de Janeiro; RJ.

Um ano de Yeda Crusius: qual o balanço?

O governo Yeda Crusius foi eleito com um discurso baseado em três conceitos: novo jeito de governar, fazer mais com menos e transparência na gestão. Ao final do primeiro ano, esses três conceitos foram bombardeados pelos próprios atos do Executivo.

Quando Yeda Crusius (PSDB) assumiu o cargo de governadora do Estado no dia 1° de janeiro de 2007, em uma cerimônia realizada no Palácio Piratini, ocorreu uma pequena gafe com a bandeira do Rio Grande do Sul, sem maiores repercussões. Yeda foi comemorar a posse, na sacada do palácio, com uma bandeira do RS nas mãos. Com as duas mãos, mostrou-a a seus apoiadores que estavam na rua. A bandeira estava virada de cabeça para baixo. Se olharmos para esta cena hoje, ela aparece como um símbolo profético do que estava por vir nos próximos meses.

A vida política do RS foi virada de cabeça para baixo, presenciando cenas “nunca antes vistas na história deste estado”, para usar uma expressão cara ao presidente da República. As surpresas iniciaram mesmo antes da governadora tomar posse, com a briga pública entre ela e o vice-governador, Paulo Feijó (DEM).

Logo após a campanha eleitoral, Feijó denunciou que havia sido censurado durante a campanha e impedido de expressar suas opiniões favoráveis às privatizações. Na campanha, reproduzindo o discurso utilizado pelo candidato tucano à presidência da República, Geraldo Alckmin, Yeda Crusius prometeu que não iria privatizar patrimônio público no RS. Além disso, prometeu que não iria propor aumento de impostos, dizendo que essa era uma prática do “velho jeito de governar”.

Mesmo antes de assumir, em dezembro de 2006, ela apresentou um projeto de aumento de impostos à Assembléia Legislativa. Feijó e um conjunto de aliados de Yeda rebelaram-se e fizeram oposição a um governo que sequer havia começado. O projeto de tarifaço acabou derrotado, cena que iria se repetir menos de um ano depois, quando uma nova proposta de aumento de impostos foi derrotada na Assembléia.

As marcas do novo jeito de governar
O atual governo foi eleito com um discurso baseado em três conceitos: novo jeito de governar, fazer mais com menos e transparência na gestão pública. Ao final do primeiro ano, esses três conceitos foram bombardeados pela realidade dos próprios atos do Executivo. O “novo jeito de governar” acabou traduzido por uma sucessão de conflitos em áreas estratégicas do serviço público: Segurança, Educação e Meio Ambiente.

Apresentado, nos primeiros meses, como uma vitrine desse novo jeito de governar, o secretário de Segurança, Ênio Bacci (PDT), acabou sendo demitido em meio a uma troca de denúncias envolvendo ele próprio e o delegado de polícia, Alexandre Vieira. Na área ambiental, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) também foi palco de denúncias e demissões. Na Educação, a crise do transporte escolar e a proposta de enturmação marcaram os primeiros meses de governo.

A fragilidade maior do principal conceito do governo Yeda acabou revelando-se mesmo na relação que estabeleceu com sua própria base aliada na Assembléia Legislativa. A derrota estrondosa que o governo sofreu na segunda tentativa de aprovar uma proposta de aumento de impostos, em novembro de 2007, escancarou a incapacidade do Executivo de fazer valer a maioria que tem no Parlamento.

Partiram de deputados aliados do governo as mais duras críticas e reclamações sobre falta de diálogo e negociação por parte do Palácio Piratini. No final, sobraram palavras duras como “traidores” e “traíras” para os deputados da base aliada que votaram com a oposição. A derrota na Assembléia obrigou a governadora a rever toda sua estratégia política de governo e implementar uma reforma no secretariado ao final do primeiro ano de governo, para tentar recuperar alguma força política no Parlamento.

“Fazer mais com menos”
O conceito de “fazer mais com menos” também sai enfraquecido ao final do primeiro ano de governo. A queda na qualidade dos serviços públicos, motivada pelo corte linear de 30% no orçamento de todas as secretarias, transformou o Palácio Piratini em um palco de protestos de servidores públicos.

A área da Segurança é um exemplo dramático. O governo conseguiu a façanha de unificar todas as associações de classe da Brigada Militar e a Polícia Civil. Policiais civis e militares já fizeram marchas, paralisações e operações-padrão para denunciar o sucateamento das instituições do setor e as precárias condições de trabalho. Segundo as associações da Brigada, mais da metade da frota de veículos de policiamento ostensivo está em situação irregular, com o seguro obrigatório vencido. Além disso, muitos policiais estão sendo obrigados a trabalhar com coletes à prova de balas com prazo de validade vencido.

“Transparência na gestão”
Por fim, o conceito de “transparência na gestão” chega ao final do ano torpedeado pelo escândalo do Detran. A Operação Rodin, desencadeada pela Polícia Federal, revelou um esquema de corrupção, que teria iniciado ainda durante o governo Rigotto, que causou um prejuízo de pelo menos R$ 40 milhões aos cofres públicos. Entre os presos na operação, nomes importantes do governo, como Flávio Vaz Neto (presidente do Detran) e Antônio Dorneu Maciel (diretor financeiro da CEEE), e um dos ex-coordenadores financeiros da campanha de Yeda, o empresário Lair Ferst.

Na esteira do escândalo, surgiram novas denúncias de funcionários fantasmas lotados no governo e contratos firmados sem licitação. A conseqüência política desta sucessão de denúncias é a CPI do Detran, que já tira o sono do núcleo do governo. Em 12 meses, o “novo jeito de governar” surpreendeu, de fato, o Rio Grande do Sul, mas não exatamente como a governadora prometera.

* Publicado originalmente no jornal Extra-Classe, do Sindicato dos Professores do RS (Sinpro)


Marco Aurélio Weissheimer é jornalista da Agência Carta Maior (correio eletrônico: gamarra@hotmail.com)

A prisão do apego
:: Elisabeth Cavalcante ::

O apego a coisas, pessoas e situações é um dos mais fortes obstáculos ao nosso processo de individuação. Conectar-se com nosso verdadeiro ser e direcionar nossa vida por sua sabedoria, implica, necessariamente, em que nos libertemos de toda forma de apego.

O apego é uma armadilha da mente e do ego que nos faz acreditar que sem a pessoa, o objeto ou a situação à qual nos apegamos, jamais poderemos ser felizes.

Nas relações afetivas é onde a dependência e o apego mais nos enredam. Acreditamos, de forma ilusória, que nossa felicidade depende daquela pessoa, e que ao ausentar-se de nossa vida, ela leva consigo toda e qualquer possibilidade que temos de sermos felizes.

Necessitar de alguém como do ar que é essencial à nossa sobrevivência, é uma doença emocional, da qual só podemos nos curar se tivermos consciência do problema e agirmos no sentido de alcançar a libertação.

Enquanto não nos convencermos de que ninguém, a não ser nós mesmos, pode garantir nossa serenidade e nosso equilíbrio interior, continuaremos presas fáceis das armadilhas do apego.

Visto que é impossível controlarmos a mente do outro, seus desejos e necessidades, colocar nossa chance de felicidade na dependência de suas atitudes é o caminho mais fácil para o sofrimento.

Libertar-se exige o desenvolvimento de nossa auto-estima e uma profunda confiança de que sempre será possível renascermos para uma nova vida, desde que estejamos abertos para isto com o entusiasmo e a alegria de uma criança.

“Amor e a capacidade de estar só
Você deveria ser capaz de estar só, completamente só e, ainda assim, tremendamente feliz. Então, você pode amar. Então, seu amor não é mais uma necessidade, mas um compartilhar, não mais é uma carência. Você não se tornará dependente das pessoas que você ama. Você compartilhará - e compartilhar é bonito.
Mas o que comumente acontece no mundo é: você não tem amor, a pessoa que você pensa que ama não tem nenhum amor em seu ser também, e ambas clamam pelo amor do outro. Dois mendigos mendigando entre si. Como resultado, as brigas, o conflito, a contínua rixa entre os amantes - a respeito de coisas triviais, coisas imateriais, coisas estúpidas! Mas continua-se brigando.

O conflito básico surge porque o marido acha que não está recebendo o que tem direito de receber, a mulher acha que não está recebendo o que tem direito de receber. A mulher acha que foi enganada e o marido também acha que foi enganado. Onde está o amor?
Ninguém está preocupado em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe. E todo mundo se sente perturbado, vazio, tenso.

A fundação básica está faltando, e você começa a construir o templo sem a fundação. Ele irá cair, desabar a qualquer momento. E você sabe quantas vezes seu amor ruiu. E, ainda assim, você prossegue fazendo a mesma coisa repetidamente. Você vive em tal grau de inconsciência! Você não vê o que você tem feito à sua vida e à vida das outras pessoas. Você continua, como um robô, repetindo o velho padrão, sabendo perfeitamente bem que você já fez isso antes. E você sabe qual tem sido, sempre, o resultado. E lá no fundo você também está ciente de que vai acontecer o mesmo novamente - porque não há nenhuma diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.

Se há algo que você deve aprender do fracasso do amor, é: torne-se mais consciente, mais meditativo. E por meditação eu quero dizer a capacidade de estar alegre sozinho. Muito raras pessoas são capazes de estarem felizes sem absolutamente nenhuma razão - simplesmente sentar-se em silêncio e completa felicidade! Os outros acharão essas pessoas loucas, porque a idéia de felicidade é que ela tem que vir de alguém. Você encontra uma linda mulher e você fica feliz, ou você encontra um homem belo e você fica feliz. Sentar-se em silêncio em seu quarto e feliz?! Feliz desse jeito!? Você deve estar louco!As pessoas vão suspeitar que você está usando alguma droga, que você está chapado.

Sim, a meditação é o LSD definitivo. Ela está liberando seus poderes psicodélicos. Está liberando seu próprio esplendor aprisionado. E você se torna tão alegre, surge uma tal celebração em seu ser, que você não necessita de nenhum relacionamento. Você pode se relacionar com as pessoas... E esta é a diferença entre relacionar-se e relacionamento: relacionamento é uma coisa: você se apega a ele; relacionar-se é um fluxo, um movimento, um processo. Você encontra uma pessoa e você ama, porque você tem muito amor disponível”.

Osho, do livro The Dhammapada.
Dizzy Gillespie

Ele e Charlie Parker foram os "pais" do bebop, mais influente estilo de jazz dos últimos 60 anos. Dizzy Gillespie foi também um dos melhores trompetistas do gênero e pioneiro do chamado "latin jazz". De família pobre, John Birks Gillespie nasceu em 21 de outubro de 1917 em Cheraw, Carolina do Sul. Aprendeu trompete aos 15 anos, e aos 20 tocava em big bands na Filadélfia. No início dos anos 40, já em Nova York, acompanhou Duke Ellington e Ella Fitzgerald. Gillespie formou uma big band, explorando ritmos cubanos em "Manteca" e "Cubana Be/Cubana Bop". Pela orquestra e subsequentes grupos menores passaram John Coltrane, Sonny Rollins, Stan Getz e outros que viriam a ser também mestres do jazz. Participou do "supergrupo" Giants of Jazz, com Thelonious Monk, Art Blakey e outros. Seu último projeto foi a United Nation Orchestra, que reunia músicos de vários países, entre eles os brasileiros Cláudio Roditi e Flora Purim. Ele deixou de tocar em 92, e morreu em 6 de janeiro do ano seguinte, em Englewood, Nova Jersey, de câncer no pâncreas.


Dizzy Gillespie - Coleção Folha Clássicos do Jazz
1. Manteca
2. Tin Tin Deo
3. Ooh-Shoo-Be-Doo-Be
4. Birks Works
5. School Days
6. They Can't Take That Away From Me
7. Alone Together
8. Lady Be Good
9. The Mooche
10. There Is No Greater Love

Créditos: TrabalhoMental - Kryz
Para baixar: clique aqui

Dorival Caymmi - História de Pescadores (1996)




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Beethoven - Symphony No.1 To 9

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symphony no. 1 in c major op. 21
symphony no. 2 in d major op. 36
symphony no. 3 in e flat major op. 55 (eroica)
symphony no. 4 in b flat major
symphony no. 5 in c minor op. 67
symphony no. 6 in f major op. 68 (pastoral)
symphony no. 7 in a major op. 92
symphony no. 8 in f major op. 93
symphony no. 9 in d minor op. 125 (choral)

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